quarta-feira, outubro 17, 2012
Convite - Exposição Fotográfica:Flores e Pássaros
Estamos chegando no final do ano novamente.Nunca vi um ano passar tão rápido como foi esse de 2012.
Esse ano,procurei me dedicar intensamente à minhas fotos.Percorri muitos lugares,muitas estradas,conheci lugares interessantes também e com tudo isso preparei a minha última exposição do ano.
Será agora no início de novembro,no Café e Arte da minha amiga Mariângela Zanoto, em Barão Geraldo-Campinas(SP).
A foto do convite,intitulada Garça branca,fez parte de quatro fotos,selecionadas no Concurso Digital Fotográfico do Parque das Águas,no ano de 2011.Uma outra foto,intitulada Flor de Lótus,ficou em segundo lugar,recebi um prêmio por ela.Fiquei muito feliz,pois fotografo há mais de 30 anos e nunca tive coragem de enviar fotos nenhuma para Concursos.
Esse ano também participei de uma Exposição individual em Florianópolis na Lagoa da Conceição,no Restaurante Vegetariano,Shiva Vege.
E agora encerro o ano com essa Exposição.
Estão todos convidados,estarei recebendo os amigos,no dia 08/11 às 19:30h no Café e Arte em Barão Geraldo.
Ficarei muito feliz com sua presença.
Sonia Novaes
MÃOS DE LUZ: MALHA PRIMAVERIL
MÃOS DE LUZ: MALHA PRIMAVERIL: Esta blusa de "margaridas" é feita a partir de uma pequena forma com um botão central que roda e faz sair uns pequen...
segunda-feira, outubro 15, 2012
Aprendendo a viver...depois dos Sessenta!
Entrando nos sessenta
RUTH DE AQUINO (colunista de ÉPOCA)
Como a mulher e o homem confrontam os 60 anos? O novo filme da diretora Julie Gavras, exibido na mostra internacional de São Paulo e com estreia prevista para 11 de novembro, trata de envelhecimento. De como esconder ou assumir a idade. Aos 60 você se sente maduro, curioso e sábio ou velho, amargo e ultrapassado? O título do filme no Brasil é assombrosamente ruim e apelativo: Late bloomers – O amor não tem fim. “Late bloomer” é uma expressão inglesa que denomina quem amadureceu tardiamente. Em francês, a tradução do título é clara e objetiva: Trois fois vingt ans (Três vezes 20 anos). Uma conta básica de multiplicação mostra que você já viveu bastante. Um dia teve 20 anos. Também comemorou ou receou os 40. E agora, aos 60, passa para o time dos velhos. Ou não?
Isabella Rossellini (Mary) e William Hurt (Adam) fazem o casal protagonista. Devido a um súbito lapso de memória, a mulher, professora universitária, percebe que envelheceu e toma medidas concretas em casa. Aumenta o tamanho dos números no aparelho de telefone, coloca barras na banheira para o casal não escorregar. O homem, arquiteto famoso, se recusa a se imaginar velho, passa a conviver só com jovens e a se vestir como eles. Ela faz hidroginástica, mas se sente fora d’água, organiza reuniões com idosas e mergulha em trabalhos voluntários. Ele vai para o bar, bebe energéticos e vira a noite. Cada um se apega a sua visão de como envelhecer melhor, sem concessões. Ambos acabam tendo casos extraconjugais. Há nos dois um desespero parecido. Mary exagera na consciência da proximidade da morte. E Adam exagera na negação. Depois de décadas de amor sólido, com os três filhos fora de casa e já com netos, o casal se vê prestes a engrossar as estatísticas dos divorciados após os 60 anos, ao descobrir que se tornaram estranhos e por isso ficam melhor sozinhos e livres. O filme é uma comédia romântica para a idade avançada, um gênero quase inexistente.
A reação de homens e mulheres ao passar dos anos é diferente? Depende. Da velhice, só escapa quem já morreu.
Homens e mulheres reagem de maneira desigual à passagem dos anos? É arriscado generalizar. Depende de cada um. Compreendo que mulheres de 60 sintam mais necessidade de parecer jovens e desejáveis – mas alguns homens idosos se submetem a riscos para continuar viris. A obsessão da juventude eterna criou um grupo de deformadas que se sujeitam a uma cirurgia plástica por ano e perdem suas expressões. Mas também fez surgir outro tipo de sexagenárias, genuinamente mais belas, mais em forma, mais ativas e saudáveis enfim.
“As mulheres nessa idade querem aproveitar o mundo, viajar, passear, dançar, ver filmes e peças, fazer cursos. Os homens querem ficar em casa, curtir a família, os netos”, afirma a antropóloga Mirian Goldenberg, que acaba de publicar um livro sobre a travessia dos 60. “Elas se cuidam mais, eles bebem mais. Elas vão a médicos, fazem ginástica, eles engordam, gostam do chopinho com amigos ou sozinhos. Elas envelhecem melhor, apesar do mito de que o homem envelhece melhor. Muitas me dizem: ‘Pela primeira vez na vida posso ser eu mesma’.”
Da velhice ninguém escapa, a não ser que a morte o resgate antes. Cada um lida com ela de forma pessoal e intransferível. O escritor Philip Roth, aos 78 anos, diz que “a velhice não é uma batalha; é um massacre”. Mas produz compulsivamente. Woody Allen, de 75 anos, dirige um filme por ano, mas acha que não há romantismo na velhice:
Da velhice ninguém escapa, a não ser que a morte o resgate antes. Cada um lida com ela de forma pessoal e intransferível. O escritor Philip Roth, aos 78 anos, diz que “a velhice não é uma batalha; é um massacre”. Mas produz compulsivamente. Woody Allen, de 75 anos, dirige um filme por ano, mas acha que não há romantismo na velhice:
“ Você não ganha sabedoria, você se deteriora”. Para Clint Eastwood, de 81 anos, que ficou bem mais inteligente e charmoso com a idade, envelhecer foi uma libertação: “Quando era jovem, era mais estressado. Me sinto muito mais livre hoje. Os 60 e 70 podem ser os melhores anos, desde que você mude ou evolua”. Prefiro acreditar em Eastwood. Por mais que a sociedade estabeleça como idoso quem tem acima de 60, a tendência é empurrar o calendário para a frente. Hoje, para os sessentões, velho é quem tem mais de 80. Os octogenários produtivos acham que velho é quem passou dos 90.
No fim, velho mesmo é quem já morreu e não sabe.
quinta-feira, outubro 11, 2012
Cora Coralina
“Humildade"
Senhor, fazei com que eu aceite minha pobreza
tal como sempre foi.
Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter
e se perdeu por caminhos errados
e nunca mais voltou.
Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada caindo mansa,
longa noite escura numa terra sedenta
e num telhado velho.
Que eu possa agradecer a Vós,
minha cama estreita, minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão, pedras e tábuas remontadas.
E ter sempre um feixe de lenha debaixo do meu fogão
de taipa, e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.”
Cora Coralina
Cora Coralina
Não sei... se a vida é curta
ou longa demais para nós,
mas, sei que nada
do que vivemos tem sentido,
se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
o colo que acolhe,
o braço que envolve,
a palavra que conforta,
o silêncio que respeita,
a alegria que contagia,
a lágrima que corre,
o olhar que acaricia,
o desejo que sacia,
o amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não
seja nem curta, nem longa demais,
mas que seja intensa, verdadeira,
pura enquanto ela durar...
terça-feira, outubro 02, 2012
FUI E VOLTEI PRÁ CONTAR...: LÍBANO: CARACTERÍSTICAS GERAIS
FUI E VOLTEI PRÁ CONTAR...: LÍBANO: CARACTERÍSTICAS GERAIS: Bem gente, estou de malas prontas e ansiedade subindo…embarco hoje a noite para o meu primeiro destino: LÍBANO. Então vamos a ele! Nome co...
FUI E VOLTEI PRÁ CONTAR...: CULINÁRIA LIBANESA: UM CAPÍTULO A PARTE
FUI E VOLTEI PRÁ CONTAR...: CULINÁRIA LIBANESA: UM CAPÍTULO A PARTE: A culinária é parte da herança fundamental de um povo. A do Líbano é uma arte refinada, e o preparo de seus pratos, um ato de amor e reverên...